segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Um mês aqui - Colômbia

Como diz o ditado, “o tempo passa voando” e tem passado assim mesmo, por mais que seja com 3 horas a menos (agora 2 rs). Estar aqui e viver essa experiência é a concretização de muitas coisas, creio que será um divisor de águas em minha vida em vários sentidos, como já esta sendo. Estar só em um lugar “diferente” com desconhecidos até que identifique algumas pessoas para caminhar junto, são as surpresas que a vida nos deixa reservada. Basta termos coragem de ir atrás e abri-las. É tanta coisa que quero expressar que não consigo sequer traçar uma ordem pra tudo o que tenho sentido. Tenho pensado muito na vida que tenho levado e qual o sentido de tudo isso, e duas coisas demarcaram muito bem isso, a morte do Braima e minha chegada aqui, vim sem muita empolgação pois meu coração doía pela perda e o medo de o meu maior desconhecido até então. E vivendo esse sentimento pude perceber talvez a minha maior recompensa de estar aqui e de existir, o que me mostrou Braima e foi reforçado aqui distante de todos que amo, o sentido da vida, que a tanto vinha buscando é enfim: [O que podemos deixar de bom em nós nos outros, pois isso vive eternamente em quem sente], e então essa tem sido minha premissa maior. Encontrar pessoas com que me sinta bem e que sejam capaz de elevar as nossas energias e também ajudar a elevar outras compartilhando sentimentos e experiências. 

A sensação de estar aqui é como imaginava, poder olhar as coisas de fora, como as pessoas fazem as coisas, seus costumes e gestos, se sentir aberto a experimentar e ao mesmo tempo reforçar o que acredita e descobrindo habilidades, observando a vida que farei parte neste pequeno tempo suficiente para plantar muitas coisas em mim.